Quantidade segura de ingestão da bebida vai contra ao senso comum

O Brasil é o país da América Latina que mais ingere álcool. Apesar de possuir grande aceitação e estímulo de consumo pela sociedade, as bebidas alcoólicas estão intimamente relacionadas com o desenvolvimento de diversas doenças.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 5% das doenças mundiais são causadas pelo álcool e para quase todas existe uma estreita relação com a dose consumida, ou seja, quanto mais você bebe, maior o risco. Segundo a Dra. Danielle Salaorni, Cardiologista do Instituto Ellos de Medicina, a probabilidade de dependência é ainda maior em mulheres que tomam mais que 7 doses por semana e homens que tomam mais de 14.

Um estudo publicado em 2018 pela revista científica inglesa “The Lancet” avaliou até que ponto a ingestão de álcool em níveis moderados faz bem para a saúde. Ao contrário do senso comum de que baixas doses podem ser favoráveis, o relatório indicou que os riscos de desenvolvimento de doenças, incluindo o câncer, não superam os pequenos benefícios adquiridos com o consumo moderado da bebida. Além disso, uma dose por dia aumenta o risco de enfermidades em 0,5% em relação à abstenção.

Portanto, não existe volume seguro de álcool a ser consumido, pois ele pode provocar ou amplificar problemas como doenças cardiovasculares, mentais, diversos tipos de câncer, complicações hepáticas e diminuição da imunidade. A bebida desregula também os ciclos naturais do sono e, mesmo em quantidades reguladas, incentiva roncos e insônia.

Frases como “beba com moderação” estão com os dias contados e o incentivo ao consumo deve ser interrompido para promoção da longevidade gerada por um estilo de vida saudável. O Instituto Ellos de Medicina apoia e auxilia os pacientes no processo de abstenção do álcool. Entre em contato através do número (19) 99105-7201 e saiba mais.