A vista escurece, as pernas fraquejam de repente… quem já passou ou presenciou um desmaio, deve reconhecer a situação. Os desmaios ou síncopes são a perda temporária da consciência seguidos por uma recuperação completa.

Normalmente, essa situação é acompanhada pela incapacidade do indivíduo de se manter em pé – o que pode provocar quedas e traumatismos em casos mais graves. O episódio, no entanto, costuma durar pouco e a recuperação, na grande maioria, é completa e espontânea.

Sintomas e causas dos desmaios

As principais causas variam conforme o perfil do paciente. Em idosos ou pessoas com problemas cardíacos, por exemplo, um desmaio pode significar algo preocupante e necessita ser muito bem investigado. Porém, na grande maioria dos casos, os desmaios, são ocasionados por situações que levam uma queda abrupta de pressão, como por exemplo: ficar muito tempo de pé, ficar em lugares muito fechados, abafados, em multidões, não se hidratar adequadamente, ficar muitas horas sem comer ou passar por um estresse emocional intenso.

Os primeiros sintomas geralmente são: escurecimento da visão, palidez, suor frio, mal estar e sensação de pernas fracas. Nesta fase, é recomendado o paciente se proteger, procurando um lugar para sentar ou se apoiar para se proteger e se prevenir de uma provável queda.

Quando possível, deve deitar e levantar as pernas ligeiramente.

Todo paciente que já tiver apresentado um desmaio deve procurar um cardiologista para uma avaliação cuidadosa.

Muitas dicas como: se alimentar a cada 3 horas, se manter hidratado, evitar lugares muito abafados, sem circulação de ar e multidões, praticar atividade física podem evitar novos episódios. Embora alguns pacientes necessitem de um tratamento mais rigoroso e específico orientado pelo seu cardiologista.

Como ajudar uma pessoa desmaiada?

Ao presenciar um desmaio, devemos procurar amparar a pessoa durante a queda, a protegendo contra traumas. Se possível, deitá-la e levantar ligeiramente as pernas, em um lugar arejado.

Não coloque qualquer alimento ou líquidos na boca da vítima, nem jogue água em seu rosto! Além de não serem efetivos, podem ser perigosos. Chame o serviço de emergência.

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Até breve!


Dra. Danielle Salaorni de Resende
Cardiologista – CRM: 121434
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